11 de fevereiro de 2013. Um dia que ficará marcado na história mundial. Pela primeira vez em mais de 1000 anos um Romano Pontífice tem a humildade e o desprendimento em renunciar ao ministério petrino, por sentir-se incapaz de governar. Hoje acordei com um berro de minha mãe aos ouvidos: "Felipe! Acorda!!! O Papa renunciou". Parecia o fim do mundo.
Em 2008, após a visita aos Estados Unidos surgiram os primeiros boatos de que o Santo Padre estaria doente e que deveria renunciar. Em 2010, com a publicação do livro do livro-entrevista de Peter Seewel, "Luz do Mundo", Bento XVI declarou: "O papa só não pode, como deve renunciar se sentir que não tem condições físicas necessárias para desempenhar o ofício do ministério petrino". Em 2011, na Jornada Mundial de Madrid, o boato de que o Santo Padre estaria sofrendo com o Mal de Azheimer. E, hoje todas as profecias se confirmaram.
Antes de mais nada, quero agradecer o Santo Padre pelo dom do seu ministério nestes 7 anos de pontificado. Agradecer por ter sido "o papa certo para os tempos incertos". Agradecer pelo Motu Proprio Sumorum Pontificum que liberou a Missa Tridentina, e que foi causa de muitos ataques e críticas; agradecer pelas exortações apostólicas Sacramentum Caritatis, sobre a Eucaristia e Verbum Domini, sobre a Palavra de Deus; agradecer pelas encíclicas Deus Caritas est, Spe Salvi e Caritas in Veritate; AGRADECER SOBRE TUDO POR TER GUIADO O POVO DE DEUS E TER CARREGADO O SEU PESO, QUANDO ESSE POVO SE VIU TRAÍDO E DEVORADO POR FALSOS PASTORES, NUM MOMENTO DE TORMENTAS E TEMPESTADES. Obrigado Santo Padre, pelo YouCat, o Catecismo Jovem; obrigado pela Reforma-da-reforma na Liturgia.
Ad multos annos, Sancte Pater!
"Salve Santo Padre! Vivas tanto ou mais que Pedro!
Desça qual mel do rochedo, a benção paternal!"♫
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