quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tem gente que vive no lindo mundo colorido de Barney...

Impressiona-me o número de pessoas, padres, professores e psicólogos e etc que cada vez mais aderem aquele mundo colorido, cor-de-rosa. Para ser mais direto, eles pregam um evangelho de um "Jesus Hippie- Paz e amor!" Anti-radical, sem nenhum compromisso. Um Jesus moderno que prega: "tolerai-vos os erros uns dos outros, assim com eu tolerei aos vossos erros". Um Jesus que não é o Jesus do evangelho, que ama, perdoa e salva mas, também castiga, pune e corrige as nossas faltas. Em síntese vivem um novo cristianismo caótico, apostático e romântico.

1º) Caótico: vivem no marasmo do relativismo. Tudo deve se adaptar a realidade de cada um, "se Jesus fosse vivo, seria assim"... Ou ainda, "o evangelho deve se adaptar aos novos tempos". O que deve se adaptar é a forma em que o anúncio do evangelho deve ser feito, JAMAIS A SUA MENSAGEM E O SEU CONTEÚDO!  "céu e a terra passarãomas as Minhas palavras não hão- de passar" (Mt 24, 35); "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno" (Mt 5, 37) e "Conheço tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca" (Ap 3, 15-16) Em síntese: vivem a risca a teoria da relatividade de Einstein, numa completa esquizofrenia racional.


2º) Apostático: comete-se a apostasia de aceitar tudo, engolir tudo, defender tudo, obedecer tudo as mais bizarras loucuras irracionais do homem, tudo em nome do amor fraterno, do conveniente e politicamente correto. Mesmo contra a tua consciência, deves aceitar o aborto, o casamento homossexual, a eutanásia, a profanação e sacrilégio das coisas santas e até mesmo blasfêmias ao Santíssimo Nome de Jesus pela "liberdade de expressão" e "caridade ao irmão". Ou seja, tudo pode, MENOS defender com ardor e destemor o Nome de Deus.  “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer pazmas espada" (Mt 10, 34). "Então Pedro e os outros apóstolos responderam: 'É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens'" (At 5, 29).

3º) Romântico: essa é a parte mais notável e visível nestes irmãos: "Jesus pediu tolerância"; "Jesus era simples, pobre"; "O que importa é o coração"... Todos esses argumentos fazem sentido, quando somado a verdadeira caridade que é a verdade que liberta: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará" (Jo 8, 32). Não existe maior caridade do que mostrar o erro ao irmão, reconduzindo a luz da verdade, nua e crua! O "Romantismo Cristão" não tem fundamento nenhum fora da verdadeira caridade cristã: "Sem a verdade, a caridade cai no sentimentalismo" (Caritas in Veritate). Estou me lembrando daquela triste versão, porém bonita da "Lauda Sion" de São Tomás de Aquino, cantada pelos jovens Brasil afora nas celebrações: "Tão simples assim, tão fácil assim"... Amar, sofrer e entregar a vida por nós não é tão fácil como eles pensam... Aliás, a Teologia pós-moderna considera o Evangelho "tão bonito, tão sugestivo"... "Tudo tão humano e tão Divino"...

Resumindo: aqueles que querem restaurar o conceito de amor na sociedade, no fim, são os propagadores de um amor prazeroso, sem compromisso e sem radicalidade com o evangelho. Não aquele amor de "fazer o outro crescer", como dizia a saudosa Zilda Arns e muito menos aquele amor fundamentado na Fé e na Razão. Amar é: fazer o que o outro gosta, entrar na onda. Afinal, "Amo você" ! A Fé, a Razão e o testemunho que se danem...

Vamos todos cantar o hino de Barney:

"Amo você! Você me ama!
Somos uma família feliz.
Com um forte abraço
e um beijo de direi:
'Meu carinho é pra você'".












  

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