sexta-feira, 13 de março de 2009

SIM, SIM! e NÃO, NÃO!

É de assustar como os nossos ministros, especialmente padres e bispos se intimidam diante da sociedade. São poucos os corajosos como o padre Wagner e Dom José Sobrinho. A grande maioria parece estar vivendo a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, ou coisa parecida. Tem medo de dizer a verdade, pricipalmente à políticos e à mídia.
Ontem a CNBB, através de Dom Geraldo Lyrio Rocha (presidente) e Dom Dimas Lara Barbosa (secretário geral)publicaram uma nota explicando o caso da excomunhão da menina de nove anos que foi estuprada pelo padrasto. No ponto de vista canônico, a CNBB não cometeu nenhum erro. O arcebispo não excomungou ninguém, ele apenas anunciou uma pena, ou seja, a conseqüência que aquele pecado trazia pelo código da Igreja. Mas o problema é que mais uma vez a CNBB caiu no SUBJETIVISMO, quando Dom Dimas disse que "provavelmente as pessoas não estão excomungadas" e "que depende do grau de consciência de casa um".
Ora, ora, sabemos que não existe pecado quando não há conhecimento. Mas para lá, ninguém é burrinho pra não saber que matar é pecado gravíssimo. Todo mundo sabe que o aborto, o assassinato é um ato condenado pela Igreja, portanto, conhecendo a opinião da Igreja há pecado.
O papel desta instituição, é esclarecer o povo brasileiro sobre a doutrina católica, defender os valores cristãos na sociedade e promover as causas comuns entre as dioceses. No entanto, este órgão FUNCIONA COMO UM "SINDICATO PÚBLICO". Na maioria das vezes a CNBB ao invés de esclarecer, confunde, complica mais as coisas. Gosta de fazer pastoral para tudo (que até ajuda), mas isso quando não se infiltra progressistas e teólogos da libertação para burlar a DOUTRINA DO MAGISTÉRIO. Por que ainda, a CNBB não criou uma Pastoral dos Coroinhas? Porque eles são crianças, não precisam de evangelização? Por que também não criou uma Pastoral especial para o Sumorum Pontificum? Para ninguém pedir a Missa Tridentina, uma coisa "ultrapassada"? Cadê a liberdade religiosa neste aspectos? Vale lembrar que a CNBB não faz parte da hierárquia, ninguém é obrigado a acatar as suas decisões, ela é um órgão consultativo.
Ela deu a entender à mídia que o Arcebispo não excomungou (como de fato) que a excomunhão não existiu. Existiu sim, pelo código da igreja. Como diz o blog Igreja Una é o "dito pelo não dito" fala-se uma coisa e se entende outra. Sempre foi assim com a CNBB e sempre será. Desde a reforma conciliar, que as pessoas vem interpretando mal a Igreja, por causa dela. "Não é bem assim." E sem contar as manias.
Para encerrar não adianta virem "os regionalistas afirmando que a Igreja aqui é mais 'solidária' com os oprimidos, mais 'humana e sensível' que a Americana, etc! A lei canônica é uma só, para americanos, europeus e brasileiros." http://igrejauna.blogspot.com/
Pois é, deixo bem claro que não tenho nada contra este órgão, mas para ser fiel a Jesus Cristo, não se pode agradar a Deus e aos homens. Se continuar assim, o que será de nós no fim dos tempos? Precisamos de santos pastores, que carregam sua cruz, lutem pela verdade, e se for preciso derramem seu sangue, "pois quem me negar diante dos homens, eu o negarei diante do meu pai".

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