quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
DISCURSO DO SANTO PADRE BENTO XVI AOS BISPOS DOS REGIONAIS SUL 3 E SUL 4 DA CNBB EM VISITA "AD LIMINA APOSTOLORUM"
Venerados Irmãos no Episcopado,
Dou as boas-vindas e saúdo a todos e cada um de vós, ao receber-vos colegialmente no quadro da vossa visita ad limina. Agradeço a Dom Murilo Krieger as expressões de devotada estima que me dirigiu em nome de todos vós e do povo confiado aos vossos cuidados pastorais nos Regionais Sul 3 e 4, expondo também os seus desafios e esperanças. Ouvindo estas coisas, sinto elevarem-se do meu coração ações de graças ao Senhor pelo dom da fé misericordiosamente concedido às vossas comunidades eclesiais e por elas zelosamente conservado e arduamente transmitido, em obediência ao mandato que Jesus nos deixou de levar a sua Boa Nova a toda a criatura, procurando impregnar de humanismo cristão a cultura atual.
Referindo-me à cultura, o pensamento dirige-se para dois lugares clássicos onde a mesma se forma e comunica – a universidade e a escola –, fixando a atenção principalmente nas comunidades acadêmicas que nasceram à sombra do humanismo cristão e nele se inspiram, honrando-se do nome «católicas». Ora «é precisamente na referência explícita e compartilhada de todos os membros da comunidade escolar – embora em graus diversos – à visão cristã que a escola é “católica”, já que nela os princípios evangélicos tornam-se normas educativas, motivações interiores e metas finais» (Congr. para a Educação Católica, Doc. A escola católica, n. 34). Possa ela, numa convicta sinergia com as famílias e com a comunidade eclesial, promover aquela unidade entre fé, cultura e vida que constitui a finalidade fundamental da educação cristã.
Entretanto também as escolas estatais, segundo diversas formas e modos, podem ser ajudadas na sua tarefa educativa pela presença de professores crentes – em primeiro lugar, mas não exclusivamente, os professores de religião católica – e de alunos formados cristãmente, assim como pela colaboração das famílias e pela própria comunidade cristã. Com efeito, uma sadia laicidade da escola não implica a negação da transcendência, nem uma mera neutralidade face àqueles requisitos e valores morais que se encontram na base de uma autêntica formação da pessoa, incluindo a educação religiosa.
A escola católica não pode ser pensada nem vive separada das outras instituições educativas. Está ao serviço da sociedade: desempenha uma função pública e um serviço de pública utilidade, não reservado apenas aos católicos, mas aberto a todos os que queiram usufruir de uma proposta educativa qualificada. O problema da sua paridade jurídica e econômica com a escola estatal só poderá ser corretamente impostado se partirmos do reconhecimento do papel primário das famílias e subsidiário das outras instituições educativas. Lê-se no artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos do Homem: «Os pais têm direito de prioridade na escolha do gênero de educação a ser ministrada aos próprios filhos». O empenho plurissecular da escola católica situa-se nesta direção, impelido por uma força ainda mais radical, ou seja, a força que faz de Cristo o centro do processo educativo.
Este processo, que tem início nas escolas primária e secundária, realiza-se de modo mais alto e especializado nas universidades. A Igreja foi sempre solidária com a universidade e com a sua vocação de conduzir o homem aos mais altos níveis do conhecimento da verdade e do domínio do mundo em todos os seus aspectos. Apraz-me tributar aqui a mais viva gratidão eclesial às diversas congregações religiosas que entre vós fundaram e suportam renomadas universidades, lembrando-lhes, porém, que estas não são uma propriedade de quem as fundou ou de quem as freqüenta, mas expressão da Igreja e do seu patrimônio de fé.
Neste sentido, amados Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e metodologias provenientes do marxismo. As suas seqüelas mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas. Suplico a quantos de algum modo se sentiram atraídos, envolvidos e atingidos no seu íntimo por certos princípios enganadores da teologia da libertação, que se confrontem novamente com a referida Instrução, acolhendo a luz benigna que a mesma oferece de mão estendida; a todos recordo que «a regra suprema da fé [da Igreja] provém efetivamente da unidade que o Espírito estabeleceu entre a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, numa reciprocidade tal que os três não podem subsistir de maneira independente» (João Paulo II, Enc. Fides et ratio, 55). Que, no âmbito dos entes e comunidades eclesiais, o perdão oferecido e acolhido em nome e por amor da Santíssima Trindade, que adoramos em nossos corações, ponha fim à tribulação da querida Igreja que peregrina nas Terras de Santa Cruz.
Venerados Irmãos no episcopado, na união a Cristo precede-nos e guia-nos a Virgem Maria, tão amada e venerada nas vossas dioceses e por todo o Brasil. Nela encontramos, pura e não deformada, a verdadeira essência da Igreja e assim, através dela, aprendemos a conhecer e a amar o mistério da Igreja que vive na história, sentimo-nos profundamente uma parte dela, tornamo-nos por nossa vez «almas eclesiais», aprendendo a resistir àquela «secularização interna» que ameaça a Igreja e os seus ensinamentos.
Enquanto peço ao Senhor que derrame a abundância da sua luz sobre todo o mundo brasileiro da escola, confio os seus protagonistas à proteção da Virgem Santíssima e concedo a vós, aos vossos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, aos leigos empenhados, e a todos os fiéis das vossas dioceses paterna Bênção Apostólica.
© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana
FONTE: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2009/december/documents/hf_ben-xvi_spe_20091205_ad-limina-brasile_po.html
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Relíquias de Dom Bosco em Rio Grande
Visita "ad limina apostolorum"
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Domingo será o encerramento do ano Litúrgico
Sexta, dia 20 será a vez de Rio Grande ter a dita "Missa" Afro
É meus irmãos, a muitos anos aqui no Rio Grande tem a chamada "Missa da Consciencia negra" e pasmem a partir dos últimos 3 anos passou a ocorrer na Catedral. Desde o ano passado, graças a Deus não é mais Missa é celebração, mas mesmo assim eu lamento a profanação que é feita dentro da Catedral. Mas em relação as outras cidades, vejo que é menos escandalosa. As tais oferendas não são postas em cima do altar. Eles não dão mais a comunhão (pararam porque os "pais de santos" comungavam e saíam possuídos, dançando) é pão de cachorrão mesmo. Pra serem mais litúrgicos só faltam cantarem aquela música da escrava Isaura na entrada: "Lêrerere... lêrererererere"... Neste ano quem vai fazer a tal celebração vai ser a néo-sacerdote padre Cleomar (na ordenação dele entrou até cebola...).
O pessoal do seminário quer que eu vá pra me divertir das palhaçadas que eles fazem, eu fui em 2007 quando era Missa pra olhar, e me arrependi. Rir duns troços desses é até pecado! Mas pensando bem (pasmem) essa é a Missa mais litúrgica da Diocese, porque é a única em que os padres obedecem o ritual e não tem dancinhas!
Quem dera tivessemos a Missa da Consciencia latina e gregoriana!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Novo ramo pentecostal!
Pois é meus irmãos. Agora existe até culto online para os pentecostais em Curitiba. Perderam a noção do espaço sagrado, da sacralidade de um templo e espaço sagrado de culto. Tudo vale. "Deus está em qualquer lugar, pra que ir a igreja"? Isso é fruto do modernismo exacerbado, da perda de valores e da cultura cristã.
Rir pra não chorar!
Essa foto achei no site de relacionamento de Jeber, meu amigo, que esteve em Curitiba para um retiro Carmelita.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Entrevista do cardeal Odilo Scherer no programa do Jô
De modo tranquilo, sereno e até mesmo descontraído Dom Odilo respondeu a cada pergunta até mesmo indiscreta do apresentador Jô Soares. Muitos pontos e polemicas foram esclarecidas pelo purpurado, como:
a) Se era parente do saudoso Cardeal Arcebispo de Porto alegre Dom Vicente Scherer, ao qual respondeu que era parente distante;
b) Como se deu sua vinda para São Paulo e sua nomeação para Arcebispo, no qual obviamente não deu muitos detalhes;
c) Sobre o Celibato dos padres, que ao contrário de muitos bispos, afirmou que não há argumentos convincentes para liberá-lo. Explicou também que ninguém é obrigado a ser padre, e que o celibato é condição de abraçar o sacerdócio. Não é celibatário não pode ser padre. (Que duro golpe contra os modernistas!)
d) Sobre o uso do preservativo, sobre os casais de segunda união e o "sexo precoce": Dom Odilo não tocou em doutrina, deu uma resposta pastoral sobre o assunto. Explicou que o casamento "não é um dogma, mas uma afirmação moral da igreja", explicou também que "de um bom tempo para cá, a Igreja vem afirmando que o sexo, não é somente para reprodução, mas para a união do casal, mas ele também tem que estar aberto a vida" e que os casais de segunda uniao não estão eexcomungados da Igreja, fazem parte da Igreja, mas não podem se aproximar da Eucaristia. Nisso Jô, foi mais insistente (pois toca a ele) e deu aquele chavão modernista: "é a mesma coisa estar numa festa, e vir o dono com a sobre mesa e dizer 'não tu não pode, tu é diabético'". Dom Odilo respondeu sobre alguns padres (não pouco, mas muitos, diga-se de passagem) que orientam alguns casais a comungarem e disse que "os padres não estao estão autorizados a passarem por cima da norma da igreja, e se alguém entrar na fila da comunhão e ele souber não deve dá-la". (Mais uma vez pegou os moderninhos) . Ele disse que a posição particular da Igreja sobre o preservativo e ao sexo antes do casamento ao qual ele chamou de sexo precoce, disse que as "pessoas devem se proteger das doenças, mas no devem fazer só uma proteção de doença". O preservativo pode banalizar o sexo, e o sexo é algo sagrado, importante, fecha o sexo para a vida tornando algo egoísta, de prazer. Quanto aos jovens e adolescentes ele disse que "necessitam de uma educação, o que pensam os educadores e antropólogos sobre o sexo precoce. Será que isso é bom para vida adulta?" Quanto essas últimas penso que ao cita educadoes e ant´ropólogos ele não foi tão feliz, mas foi convincente.
Por último as bobagens e piadas indiscretas do apresentador Jô Soares, no qual Dom Odilo, digamos deu um show de simpatia.
Aqui está os links do you tube, toda entrevista em quatro partes:
http://www.youtube.com/watch?v=QI1536Tq-7A
http://www.youtube.com/watch?v=bnALJq6t31Y
http://www.youtube.com/watch?v=FbL0UFQ8kBg
http://www.youtube.com/watch?v=jx5Zg5sJgjM
terça-feira, 23 de junho de 2009
Missa Solene (improvisada) na Obra Missionária
domingo, 14 de junho de 2009
Corpus Christi 2009
VIVA JESUS NA SANTÍSSIMA EUCARISTIA!
Veritatis Splendor diz o que a RCC realmente é
http://www.veritatis.com.br/article/5733/a-polemica-continua-a-rcc-e-certos-leitores
Ora, como já disse na primeira postagem deste blog http://sacramentumcaritatis.blogspot.com/2009/02/eucaristia-fonte-de-comunhao-com-deus-e.html, na Igreja não há ruptura mas, continuidade. Mas existe (e muitos) pseudo-carismáticos que proclamam uma ruptura inerente com o passado da Igreja, de tal forma como se a Igreja pré-Vaticano II, não fosse a Igreja do Espírito Santo. Muitos ausdaciosamente não a vivem como um movimento mas como A RENOVAÇÃO DA IGREJA! A RCC não é uma seita dentro do catolicismo. É um grupo especial com um ESPIRITUALIDADE ESPECÍFICA. A Igreja não precisa de "avivamento" e outas coisas do genêro para alimentar a sua fé. Sua Espiritualidade, doutrina e Liturgia é MAIS DO QUE SUFICIENTE para todo Cristão.
O carisma da RCC é de suma importância para a Igreja. Dela se formam ada vez mais Sacerdotes, conscientes de sua missão e ALGUNS DELES, SALVO RARAS EXCEÇÕES, REVERENTES A SAGRADA LITURGIA. Mas o que mancha este movimento é a pretensão "EXTRA RCC NULLA SALUS!". "Fora da RCC não há salvação"! A RCC foi criada para auxiliar a Igreja na conversão das almas, e não para criar uma revolução contra a cultura e o depósito católico desviando fiéis de caminhada, com espiritualidade formada, para o seu grupo e banalizando a Liturgia e principalmente a Glossolalia.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
O Padrão de Qualidade dos Coroinhas e Mestres de Cerimônias
terça-feira, 12 de maio de 2009
A SACRAMENTUM CARITATIS E O... Celibato Sacerdotal
A partir de agora, farei uma série de matérias sobre a "Sacramentum Caritatis e o..." qualquer assunto explicitado ou insinuado na mesma. Hoje vamos falar sobre o celibato.
Todos nós sabemos o quanto é penoso, principalmente no mundo atual, viver na solidão. Falo solidão, porque ao olhar estes "casais, namorados e outras coisas do gênero" naturalmente, no subconsciente sentimos vontade de fazer a mesma coisa. No entanto, a vida matrimonial não se resume somente ao prazer e ao sexo, e no caso do namoro, o beijo. Essas coisas são apenas expressão da vida conjugal e do amor pelo outro. O ato sexual não esgota o matrimônio, mas é seu começo e seu ápice. Como dizia um grande padre catequista do nosso Brasil, cujo agora esqueci o nome: "o sexo é a Liturgia do amor". Assim, a vida conjugal se dá não somente pelas relações mas também pelo dia-dia que é o lado difícil da moeda! É no dia-a-dia é que o amor conjugal forma as suas bases, a sua vida, os seus sonhos. Da mesma forma é no dia-a-dia é que o Sacerdote, a Igreja constroem o Reino de Deus.
O Concílio Vaticano II nos ensina, que a "Liturgia não esgota todo o mistério da Igreja, mas é sua fonte e seu ápice". E ainda: que a norma da oração é a norma da fé. Aquilo que professamos é aquilo que vivemos. De nada adianta fazermos uma liturgia solene, bela e sacra, se nosso coração não corresponde pelos atos. Assim mesmo é o matrimônio: hoje, mais do que nunca, a Igreja deve ensinar os noivos a viver a vida matrimonial. Casamento significa compromisso, amor, construção, partilha e submissão. Da mesma forma o Sacerdócio, mas de forma distinta.
Os sacramentos da Ordem e do Matrimônio são os "Sacramentos do Serviço da Comunhão" como ensina o Catecismo da Igreja Católica. Cada um ao abraçar um desses serviços deve estar consciente da sua missão, das privações e de todas as suas consequencias. Enfim, o próprio Santo Padre Bento XVI, na sua exortação sobre a Eucaristia "Sacramentum Caritatis" confirma a tradição latina da obrigatoriedade do celibato. Os Bispos nas Igrejas orientais são escolhidos só dentre os presbíteros celibatários. Que o celibato abraçado por numerosos presbíteros nas Igrejas Orientais comprovam o carácter espiritual do celibato, e não uma coisa meramente disciplinar. Pois Cristo até a Cruz viveu a sua virgindade de forma integral, e que "outros se fazem eunucos por amor do Reino dos Céus" (Evangelho de São Mateus). Este é o maior referencial de conformação a Cristo. O Sacerdote in persona Christi se entrega a esposa (a Igreja). Por último o celibato se torna uma fonte de Bênçãos para a Igeja e a sociedade. Quem quiser ler este parágrafo da Exortação é só ler o parágrafo 24.
Bibliogragia:
Bento XVI. Exortação Apostólica Pós-sinodal Sacramentum Caritatis. São Paulo: Ed. Paulinas, 2007
CATECISMO da Igreja Católica. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 420.
domingo, 3 de maio de 2009
Padre Eliano, sjs, fala da importância desta oração
“Mas, quando vier o Filho do homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc. 18, 8b) “A liturgia das horas é antes de tudo oração de louvor e petição, oração da Igreja com Cristo e a Cristo. Cristo é o orante do Pai por excelência, que se dignou deixar-nos também exemplos de oração, já que sua atividade cotidiana foi totalmente marcada pela oração, alma de seu ministério messiânico, e do termo pascal de sua vida. O preceito da oração constitui portanto um mandado de Cristo, uma necessidade da alma. Oração que deve ser humilde, vigilante, perseverante e confiante na bondade do Pai, de intenção pura e conforme a vontade de Deus. Devemos orar no Espírito Santo, por Cristo, de forma assídua e insistente, para que então essa oração seja fecunda, eficaz e santificadora. A oração da liturgia das horas é um instrumento privilegiado que favorece a unidade da Igreja orante, sendo alimento à fé dos fiéis. É na ação do Espírito Santo, que a Igreja é unificada e conduzida a perfeição: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma” (At. 4, 32).
Tal realidade expressa concretamente a dimensão comunitária dessa oração, já que o próprio Cristo afirmou: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt. 18, 20). Como Igreja de Deus temos por missão elevar ao Pai, em Cristo, um “perene sacrifício de louvor” (cf. Hb. 13, 15), obedientes ao mandado de “orar sempre e nunca desistir” (cf. Lc. 18, 1). Através da liturgia das horas temos a graça de “consagrar todo o curso do nosso dia e da noite” (cf. SC, n. 83-84). Pois, “a santificação do dia e de toda a atividade humana é finalidade da Liturgia das horas” (cf. SC, n. 88). Desse modo, fica evidente que ao consagrarmos o tempo, a atividade humana, o diálogo entre Deus e os homens fica estabelecido como realidade central da vida. O homem é assim santificado, feito testemunha, sinal vivo e autêntico da presença de Deus no mundo. A oração da Liturgia das Horas quando vivida com devoção e amor, unindo mente, coração e lábios, torna-se para todos os fiéis direção e fonte de santificação pessoal e comunitária. Já que a oração constituí o respiro da alma, supliquemos a Deus, que o seu Filho Jesus, ore por nós e em nós, de modo que Nele (Jesus), vivamos uma íntima e profunda comunhão com a Trindade Santa.”
Muito obrigado Canção Nova, por promover esta belíssima devoção entre o povo. Mas ela pode ser melhor celebrada com cantos.
domingo, 26 de abril de 2009
Aprovado Ritual de Admissão de Coroinhas "ad experimentum" em Santa Cruz do Sul
sexta-feira, 17 de abril de 2009
A Divina Misericórdia
Parabéns Santo Padre! Parabéns Dom José!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
MISSA TRIDENTINA JÁ!
segunda-feira, 16 de março de 2009
O OFÍCIO DIVINO: PARTE POR PARTE II- O MODO DE CELEBRAR
"A oração pública e comum do povo de Deus é considerada com razão entre as principais funções da Igreja. Nos primórdios, já os batizados ‘eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações.’ (At 2, 42). Várias vezes atestam os Atos dos Apóstolos que a comunidade cristã o orava em comum.
Os documentos da Igreja primitiva testemunham também que os fiéis, cada um em particular, se entregavam oração em determinadas horas. Assim, muito cedo prevaleceu, em diversas regiões, o costume de reservar para a prece comum tempos fixos, como a última hora do dia, ao anoitecer, quando se acendiam as luzes, ou a primeira, quando, saindo o sol, a noite finda.
Com o decorrer do tempo, chegaram a santificar com uma prece comum também as demais horas, que os Padres viam insinuadas nos Atos dos Apóstolos. Aí, de fato, aparecem os discípulos reunidos as nove horas. O príncipe dos Apóstolos ‘subiu ao terraço para orar as doze horas’ (10, 9). ‘Pedro e João subiam ao templo hora da oração das quinze horas’ (3, 1). ‘Por volta de meia-noite, Paulo e Silas, em oração, louvavam a Deus’ (16, 25).
Essas orações, celebradas em comum, foram pouco a pouco aperfeiçoadas e organizadas como o ciclo completo das horas. Enriqucidas com leituras, essa Liturgia das Horas ou Ofício Divino, é antes de tudo oração de louvor e petição, e é a oração da Igreja com Cristo e a Cristo."
PAULO VI. Instrução Geral da Liturgia das Horas. São Paulo: Ed. Paulus.
A SANTIFICAÇ O DO DIA OU AS DIVERSAS HORAS DO OFÍCIO DIVINO
"Segundo uma venerável tradição de toda a Igreja, as Laudes, como oração da manhã , e as Vésperas, como oração da tarde, constituem como que os dois pólos do ofício quotidiano. Sejam consideradas como as horas principais e como tais sejam celebradas". (Sacrossancto Concilium).
A oração das Laudes possui caráter matutino, de consagrar desde cedo, o dia a Deus. Essa hora é celebra ao amanhecer do dia entre às 5 e 6:30 da manhã . Recordamos a luz do sol que nasce, do novo dia da ressurreição.
As Vésperas são celebradas no fim da tarde entre às 17 e 18:30 horas. Possui o caráter de "sacrifício vespertino", quando o Senhor se ofereceu aos Apóstolos na última ceia, ou aquele outro Sacrifício Redentor, em que derramou seu Sangue na Cruz. Recordamos o Mistério da Morte e a feliz esperança na Ressurreição. As Vésperas marcam sempre o início do dia litúrgico solene. Em todas as Solenidades, exceto no Tríduo Pascal, se celebram as I Vésperas na tarde do dia anterior, como: sábado (I Vésperas do domingo); 24 de dezembro (I Vésperas do Natal); 31 de dezembro (I Vésperas da M e de Deus) e etc...
Portanto, a Missa de sábado, ou de qualquer tarde anterior ao dia litúrgico, como dia 18 (I Vésperas da solenidade de São José) é a Missa própria do dia seguinte.
As Laudes e Vésperas possuem em comum os Hinos, dois salmos e um cântico, uma leitura breve ou longa (que pode ser substituída pelo evangelho do dia, ou outra leitura conveniente), um responsório breve; um Cântico Evangélico, de manh (Benedictus), tarde (Magnificat); oraç o dos fiéis; Pai-Nosso; oração conclusiva (oração do dia da Missa) e Bênção Final (se tiver Sacerdote ou Diácono).
Hora Média
Como já foi dito essas horas foram consagradas pela Igreja. A Hora Prima (oração das seis horas) foi suprimida pelo Concílio Vaticano II, pois já corresponde s Laudes. Já as Horas Terça (oração das nove horas), Sexta (oração das doze horas) e Noa (oração das quinze horas) foram mantidas segundo a tradição. Possuem os mesmos salmos. A cada três horas muda-se a leitura breve e a Oração conclusiva conforme a hora. Por exemplo: a oração do meio-dia vai falar sobre a crucificação, já a das 15 horas vai falar sobre a morte do Senhor. No final se diz:
R. Deo Gratias!
V. Bendigamos ao Senhor
R. Demos graças Deus!
Quando se reza uma só hora, como a do Breviário compactado, se reza somente a Oração das Doze Horas (Hora Média).
Completas
É a última oração do dia. Reza-se antes de deitar, mesmo depois da meia-noite. Depois do versículo introdutório, se faz o exame de consciência. Depois de um certo tempo de silêncio faz-se o Ato Penitencial com uma das diversas fórmulas do Missal Romano, como o Confiteor, o Kyrie e o Miserere Nostri.
Depois canta-se ou recita-se o hino. Canta-se ou recita-se um ou dois breves salmos. Segue-se o responsório breve, o Cântico Evangélico do Nunc Dimittis ("Agora, podes deixar..."), a oração conclusiva, e depois se diz:
V. O Senhor todo-poderoso, nos conceda uma noite tranqüila e no fim da vida uma morte santa.
R. Amém.
Depois reza-se uma das Antífonas marianas, como o Alma Redemptoris Mater (ciclo do Natal), Ave Regina Caelorum (da Apresentação do Senhor até a Semana Santa), Regina Caeli (Tempo Pascal), Salve Regina (da segunda-feira depois de Pentecostes até Cristo Rei) ou o Sub Tuum praesidium.
É a antiga oração das Matinas, rezadas meia-noite ou no meio da madrugada. Foi adaptada para as diversas horas do dia. Antiga oração dos monjes, se constitui se duas leituras uma da Bíblia e outra da patrística dos Santos Padres e Doutores da Igreja. a legítima oração matutina e contém todo o tesouro da Palavra de Deus. Possui três salmos com dois responsórios breves. Quando rezada de madrugada ou de manhã é precedida pelo invitatório.
COMO SE REZA
Versículo introdutório
Quando as Laudes for a primeira oração do dia:
V. Abri, meu lábios, ó Senhor
R. E a minha boca anunciará o vosso louvor
Quando as Laudes forem rezadas depois do Invitatório e do Ofício de leituras:
V. Deus adjuntorium meum intende
R. Adjiuntorium me festina
Gloria in Patri et Filio et Spiritu Sancti,
sicut erat principio, nunc et semper et in saecula saeculorum. Amém. (Alleluia) (Omite-se a aleluia desde a Quarta-feira de cinzas até a Vigília Pascal).
Ou, em português:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio
R. Socorrei-me sem demora
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. (Aleluia).
Obs.: Este versículo introdutório abre todas as horas.
Depois se reza o hino próprio do dia, do tempo ou do saltério.
Cada salmo e cântico possui sua antífona. Reza-se a antífona juntos, uma só vez. Depois reza-se o salmo por inteiro, alternado por estrofes (parágrafos) ou versos (travessão). No final se diz GLÓRIA AO PAI, AO FILHO E AO ESPÍRITO SANTO. COMO ERA NO PRINCÍPIO, AGORA E SEMPRE. AMÉM. Depois repete-se a antífona.
Chegamos a parte difícil do breviário. O refrão é anunciado pelo solista e depois assembleia o repete. Este refrão contém um asterisco no meio da frase. Depois, o solista diz a sua invocação e todos repetem a segunda parte do refrão. Novamente o solista invoca: GLÓRIA AO PAI, AO FILHO E AO ESPÍRITO SANTO, (E N O É COMO ERA NO PRINCÍPIO, AGORA E SEMPRE. AMÉM. Depois todos repetem o refrão por completo.
Funciona como o salmo. Tem o seu refrão.
É como na Missa. Nas Vésperas a oração pelos mortos deve sempre ser a última. O Pai-nosso quando em conjunto, se faz o convite.
Nas Laudes, Vésperas, hora média e Ofício de leituras é a oração da coleta ou do dia, da Missa. Nas Completas é a própria do dia da semana. Por exemplo: domingos e solenidades, segunda, terça... Ah! E não se faz o convite "oremus".
Nas Laudes e Vésperas, o sacerdote ou o Diácono dá a Bênção. Nas demais horas se diz ou o Benedicamos (Hora Média) ou o Nocte.
Na celebração comunitária ou individual, e quando não tiver Sacerdote ou Diácono, quem preside, diz:
V. Dominus nos benedicat, et ab omnia libera nos defendat malis et perdutis ad vitam aeternam
R. Amém.
Ou, em português:
V. O Senhor nos abênçoe, nos livre de todo o mal e nos conduza a vida eterna.
R. Amém.
No versículo introdutório, (Vinde, ó Deus em meu auxílio); no início de cada Cântico Evangélico (Benedictus, Magnificat e Nunc Dimittis); e no encerramento de cada hora.
TODOS FICAM DE PÉ:
Nos versículos introdutórios; nos Hinos; no Cântico Evangélico; e na Oração dos Fiéis, Pater Noster, oração concluiva, Bênção e conclusão.
Nos salmos e leitura breve ou longa, (exceto o EVANGELHO que se ouve de pé).
Não irei mais descer em pequenos detalhes da Celebração Comunitária. Quanto essa, leia a IGLH. Fico por aqui.
sexta-feira, 13 de março de 2009
SIM, SIM! e NÃO, NÃO!
quinta-feira, 12 de março de 2009
CARTA A PROPÓSITO DA REMISSÃO DA EXCOMUNHÃO AOS QUATRO BISPOS CONSAGRADOS PELO ARCEBISPO LEFEBVRE
À luz desta situação, é minha intenção unir, futuramente, a Comissão Pontifícia «Ecclesia Dei» – instituição competente desde 1988 para as comunidades e pessoas que, saídas da Fraternidade São Pio X ou de idênticas agregações, queiram voltar à plena comunhão com o Papa – à Congregação para a Doutrina da Fé. Deste modo torna-se claro que os problemas, que agora se devem tratar, são de natureza essencialmente doutrinal e dizem respeito sobretudo à aceitação do Concílio Vaticano II e do magistério pós-conciliar dos Papas. Os organismos colegiais pelos quais a Congregação estuda as questões que se lhe apresentam (especialmente a habitual reunião dos Cardeais às quartas-feiras e a Plenária anual ou bienal) garantem o envolvimento dos Prefeitos de várias Congregações romanas e dos representantes do episcopado mundial nas decisões a tomar. Não se pode congelar a autoridade magisterial da Igreja no ano de 1962: isto deve ser bem claro para a Fraternidade. Mas, a alguns daqueles que se destacam como grandes defensores do Concílio, deve também ser lembrado que o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja. Quem quiser ser obediente ao Concílio, deve aceitar a fé professada no decurso dos séculos e não pode cortar as raízes de que vive a árvore.
Dito isto, espero, amados Irmãos, que tenham ficado claros tanto o significado positivo como os limites do provimento de 21 de Janeiro de 2009. Mas resta a questão: Tal provimento era necessário? Constituía verdadeiramente uma prioridade? Não há porventura coisas muito mais importantes? Certamente existem coisas mais importantes e mais urgentes. Penso ter evidenciado as prioridades do meu Pontificado nos discursos que pronunciei nos seus primórdios. Aquilo que disse então permanece inalteradamente a minha linha orientadora. A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: «Tu (…) confirma os teus irmãos» (Lc 22, 32). O próprio Pedro formulou, de um modo novo, esta prioridade na sua primeira Carta: «Estai sempre prontos a responder (…) a todo aquele que vos perguntar a razão da esperança que está em vós» (1 Ped 3, 15). No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo 13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais.
Vosso no Senhor
domingo, 8 de março de 2009
Na Liturgia, especialmente na Missa, Jesus se transfigura!
O 2º domingo da Quaresma tradicionalmente traz o evangelho da Transfiguração. Mas para nós cristãos o que significa a mensagem da Transfiguação? Reflitamos sobre o tema.
Na Quaresma fazemos o caminho da perfeição, do resdescobrimento. Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João e sobe ao Monte Tabor e ali se transfigura. Nisso aparece dois personagens do antigo testamento: Moisés e Elias. É uma cena ilusitada. Duas figuas importantes da tradição judaica: a lei e a justiça. Os apóstolos entram em extase. Lhes são revelados os futuros Mistérios da Salvação, que não compreendem e a exortação do Pai: "Este é o meu Filho muito amado, escutai-o" A escuta do Filho tem sua prefiguração na fidelidade incondicional de Abraão. O pai da Fé não hesita em sacrificar seu próprio Filho. E qual é o nosso sacrifício? Cumprir a nossa missão profética, sacerdotal e real, oferecendo nossas vidas nas mãos do Pai. Vamos explicar o que significa esta tríplice missão.
No Batismo fomos condenados à santidade, para uma vocação santa de Filhos de Deus. Pelo Batismo se tornamos Sacerdotes, Profetas e Reis. Esse sacerdócio, não é que nem o sacerdócio ministerial dos clérigos, mas é o Sacerdócio Comum de oderecer sua vida a Deus como Batizado. A missão profética consiste no anúncio e no testemunho da Palavra. A realeza é o domínio sob o pecado e a caridade cristã.
O apóstolo Paulo, na sua 2ª carta aos Coríntios nos exorta a "não receber em vão a graça de Deus" e a não dar "a ninguém motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado". Mas para nós, o que é "receber em vão a graça de Deus"? É deixar de levar a Palavra de Deus para os nossos filhos, familiares e amigos. Pior ainda: quando escandalizamos nossos irmãos, contra-testemunhando nossa Fé, favorecendo a cultura da morte e deixando de cumprir pela palavra e pela vida a "lei da fé" que é a prática daquilo que professamos na "lei da oração". Infelizmente, muitos de nós estão se contrapondo na "lei da oração". Inclusive alguns Ministros da Palavra.
Na Liturgia, principalmente na Santa Missa, se transfigura o Mistério da Salvação, a Liturgia Celeste dos Anjos e o Sacrifício da Cruz. Na Missa, o Mistério da Cruz, agora se transfigura de modo incruento, ou seja, não se renova o martírio doloroso e sangrento, mas sim, as graças e os frutos da Paixão pelo Corpo e Sangue de Cristo nas espécies de pão e vinho. Por isso, para comungar, precisamos estar em ESTADO DE GRAÇA, quer dizer, SEM PECADO GRAVE. "CADA UM EXAMINE SUA CONSCIÊNCIA, SE NÃO É DIGNO DE COMER DO CORPO DO SENHOR". Em perfeito estado de união com seu corpo a Igreja. A COMUNHÃO COM A PALAVRA e a COMUNHÃO COM A EUCARITIA formam UMA SÓ. Por isso que quem comungar sem estar em perfeita comunhão contra a DOUTRINA E A MORAL DA IGREJA, QUE SE AFASTE DA MESA EUCARÍSTICA.
E se por um acaso, tu CAIU POR UM PECADO GRAVE, ou se DESLIGOU DO CORPO MÍSTICO POR UM PECADO PASSIVO DE EXCOMUNHÃO "LATAE SENTENTIAE", ARREPENDA-SE AGORA DE SEUS PECADOS E VOLTE A PARTICIPAR DA "REUNIÃO FESTIVA DE MILHÕES DE ANJOS". PROCURE UM SACERDOTE OU UM BISPO SE FOR O CASO DE EXCOMUNHÃO, CONFESSA-TE E EMENDA-TE DOS TEUS PACADOS. Recorra ao auxílio maternal da Virgem Maria, que acolheu a Pedro arrependido e laça-te no seu colo, para transmitir de geração em geração as graças de Deus. Amém
sexta-feira, 6 de março de 2009
"De nada adianta a Fé sem as obras"
Não existe COMUNHÃO PLENA com CRISTO, seja SACRAMENTAL OU ESPIRITUAL SEM estar em Comunhão de DOUTRINA E OBEDIÊNCIA COM A IGREJA SEU CORPO!
Eis a tolice- desculpem a palavra!- dos inteligentes: SEPARAR A CABEÇA DO CORPO!
quarta-feira, 4 de março de 2009
O MESTRE DE CERIMÔNIAS: solução para a "bagunça" litúrgica?
Comentários Meus.
Tradução: http://igrejauna.blogspot.com/
Fonte: http://www.sanctamissa.org/
A Festa de Casamento do Cordeiro descrita no Livro da Revelação na verdade descreve a Sagrada Liturgia da Igreja. No clímax do seu divino oficio a noiva reflete a imagem do noivo – a imagem do Verbo encarnado, que é Beleza encarnada. Para o mundo, a máxima “a beleza está nos olhos de quem vê” é um tema subjetivo. Para a noiva de Cristo isto é uma realidade concreta da Encarnação!
Tristemente em nosso tempo, o banal e vulgar invadiram nossos santuários(seguindo a hermenêutica da ruptura modernista), seguindo um desorientado senso de criatividade. (E quem fala que a criatividade não pode faltar?) Nada, entretanto, é mais importante atualmente do que a restauração da beleza na Sagrada Liturgia, a restauração do sagrado.(Através da obediência as rubricas, que aliás CRIATIVIDADE se faz pela aplicação e diversas formas tradicionais das mesmas).
Quando se celebra a Sagrada Liturgia com verdadeira reverência e beleza, a Igreja deve ser capaz de “distinguir entre o sagrado e o profano”.(Mas não é o que acontece quando equipes de liturgia e diversas pastorais se encarregam da celebração). Quando falsas “inculturações” poluem o serviço litúrgico nós podemos estar certos de que “tudo não é válido; tudo não é licito; tudo não é bom”. O secular, o barato, o inferior e o não-artístico “não são maneiras de se cruzar o templo do Senhor”(para isso existe a IGMR- Instrução Geral do Missal Romano, que aliás, passa longe da cabeça das equipes de liturgia e sacerdotes!)
Para se "restaurar o sagrado" nós devemos primeiro e principalmente contemplar a beleza de Cristo na Sagrada Liturgia (nos paramentos, nas imagens, na cruz e nos castiçais) - uma ação sacra que supera todas as outras. Isto começa com a fidelidade exterior às rubricas, mas leva a interna união com Cristo, para "aqueles que o servem devem servi-lo em espírito e verdade".(Além de estar em dia com sua Confissão Sacramental, suas responsabilidades e atitudes). A beleza espiritual da Sagrada Liturgia transforma as vidas dos católicos. De fato, "o encontro com a beleza se
transforma na ponta da flecha que acerta o coração e desta forma abre os nossos olhos".(Principalmente de crianças e jovens). Esta beleza espiritual molda o coração como o de Cristo na beleza moral. E quando a beleza espiritual da Sagrada Liturgia transforma uma alma, o ser humano pode criar coisas belas, como arte, arquitetura, poesia e música.(Liturgia é educação, é cultura)!
Esta beleza humana, formada pela beleza de Cristo na Sagrada Liturgia, imita o gênio criativo de Deus que deu a este mundo uma beleza natural inerente. Quando a bela e radiante face de Cristo Nosso Salvador torna-se o centro do ofício sagrado toda a criação clama com o salmista: tudo o que Ele fez é cheio com o esplendor e beleza".(E não quando o presbitério se torna palco de atração para shows, agitação, animação, aparência para alguns)
Se a beleza da Santa Missa não repousa, em essência, sobre a esplendida beleza da iconografia, das vestimentas, do canto gregoriano ou da arquitetura barroca, por que então a Igreja investiu tanto do seu patrimônio patrocinando estas artes sacras?(E porque certos "grupos" introduzem rock, barulhos e gestos profanos?) Deus colocou um desejo legítimo na alma humana para criar coisas belas porque Ele deseja que os homens compartilhem a criação, uma criação que é boa e bela.
Beleza na liturgia resulta do antigo.(Ah, seus "progressistas"!) É por isso que a liturgia, pela sua própria natureza, necessita do antigo, e assim a liturgia não pode existir sem as rubricas ou cerimônias.(Daí, precisa-se de alguém para manter a "ordem da celebração", ou seja,um MESTRE DE CERIMÔNIAS! ) A beleza erradia pelos gestos da Sagrada Liturgia. Os atos exteriores do culto, como fazer o sinal da cruz, genuflexão, ajoelhar e sentar, tornam-se meios de interiorizar a reverência e beleza nas nossas vidas.(Daí a importância dos Acólitos, cerimoniários e coroinhas bem formados).
"Todo gesto litúrgico, sendo um gesto de Cristo, é invocado para expressar beleza".(O ato de incensar, bater sinetas e levar castiçais). E a beleza transcendental da Liturgia permeia os corações dos homens e nos forma para termos relacionamentos adequados, não apenas com Deus, mas também com nosso vizinho e nos ajuda a transformar a cultura humana.(Infelizmente muitos sacerdotes não pensam assim. Liturgia obedecida a risca, com incenso, velas e cruz não passa de coisa de "antiquado", "tradicionalista"; não tem nada haver com a "mensagem atual") Este é o significado genuíno de "inculturação". Se nós católicos queremos que a beleza inerente da liturgia transforme a "cultura da morte", nós devemos permitir que a Sagrada Liturgia nos molde pelo seu espírito, que é o Espírito de Cristo.(Mas o que acontece é o contrário: o modernismo, a vulgaridade está moldando a liturgia).
Isto significa que, humildemente, nos devemos renunciar a qualquer desejo de fazer a liturgia conforme as modas passageiras.(E devemos imitar a Roma, a tradição) Conseqüentemente, renunciemos às inovações não autorizadas, improvisações, banalidades e ao desorientado senso de criatividade.
Mais uma vez o pecado brada o céu!
http://oglobo.globo.com/pais/cidades/mat/2009/03/04/menina-de-9-anos-estuprada-por-padrasto-submetida-aborto-em-recife-754680349.asp
O aborto é passível de excomunhão latae sententiae, ou seja, automática. Claro que a criança que não teve opção de escolha e estava disposta a criar a criança na sua mais pura inocência. Pobre criança! Além de carregar os traumas dos abusos do padrasto, ainda vai carregar o drama de não ter carregado, visto, criado, dar a luz o seu primeiro bebê. Resta-nos a oração a esta criança, o acompanhamento da Igreja neste caso (que já está sendo feito pelo arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho) e o longo tratamento psicológico.
O OFÍCIO DIVINO PARTE POR PARTE
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
TEMPUS QUADRAGESIMAE- É tempo de reviver o Sacrifício!
Façamos de nossas celebrações um VERDADEIRO SACRIFÍCIO DE LOUVOR!